A governadora Raquel Lyra (PSD) decidiu usar as redes sociais para culpar a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pela lentidão nas obras do seu governo. Em vídeo publicado nesta sexta-feira (4), ela cobra a aprovação de novos empréstimos, dizendo que os recursos seriam usados em áreas como saúde e educação. Mas o discurso não colou.
A resposta veio rápido: o deputado estadual Waldemar Borges (PSB) rebateu a fala e expôs o verdadeiro problema — não é falta de dinheiro, é falta de competência. Segundo ele, desde 2023 o governo já tinha autorização para pegar R$ 1,7 bilhão com a Caixa Econômica, mas em dois anos só conseguiu usar R$ 600 milhões. E só agora começou a prestar contas.
Ou seja: a Alepe fez sua parte, aprovou R$ 9,2 bilhões em empréstimos, mas o governo simplesmente não conseguiu executar.
Mesmo com bilhões autorizados, a gestão de Raquel patina, promete muito e entrega pouco. E agora tenta jogar a responsabilidade nos deputados. Waldemar foi direto: “Não direcione o apelo para a Assembleia. Direcione o apelo para o seu governo, para que ele tenha agilidade para usar os recursos autorizados e realizar essas obras”.
Enquanto isso, obras paradas, hospitais sem estrutura e universidades abandonadas seguem sendo a realidade em Pernambuco. A propaganda é bonita, mas a população quer ver resultado. E isso, infelizmente, ainda está longe de acontecer.
A Força-Tarefa Previdenciária realizou nesta quinta-feira (03), no Paraná, a Operação Big Data para investigar um grupo suspeito de divulgar dados sigilosos de segurados do INSS com o objetivo de atrair clientes de forma ilegal. Durante a ação, houve o confisco de documentos e equipamentos eletrônicos.
Foram cumpridos três mandados de buscas e apreensão, sendo dois na cidade de Curitiba (PR), onde funcionam sedes das empresas investigadas, e um em Viamão (RS), no endereço residencial de um dos envolvidos. Além disso, a Justiça Federal também autorizou medidas cautelares de quebra de sigilo telemático dos dispositivos apreendidos.
De acordo com as investigações, o grupo teria como modus operandi a obtenção não autorizada de informações protegidas, acerca de processos de benefícios, que seriam posteriormente utilizadas para contatar os segurados por aplicativos de mensagens, oferecendo serviços advocatícios ou administrativos.
A suspeita é de que empresas estariam vinculadas a escritórios de advocacia, beneficiando-se comercialmente do acesso irregular a dados restritos. As apurações indicam ainda que os dados teriam sido coletados, organizados e disponibilizados com alto grau de segmentação, sugerindo a atuação de uma organização criminosa.
Não foram identificados benefícios concedidos irregularmente, nem, até o momento, o envolvimento de servidores do INSS.
A apuração é conduzida pela Polícia Federal em parceria com a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP) do Ministério da Previdência Social (MPS), com base em notícia-crime apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraná.
Os responsáveis poderão ser condenados a penas de 01 a 04 anos de detenção, e multa.
Há 25 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate eficaz a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) decidiu manter a suspensão dos pagamentos dos contratos de publicidade firmados pelo Governo de Pernambuco, sob a gestão da governadora Raquel Lyra. A decisão, tomada por unanimidade pela Primeira Câmara da Corte, reforça a cautelar emitida anteriormente pelo conselheiro Eduardo Porto.
O motivo da suspensão gira em torno de possíveis irregularidades no processo licitatório, que previa repasses milionários a quatro agências de publicidade. Só em 2024, o montante estimado ultrapassa os R$ 120 milhões. Considerando a duração contratual de dez anos, o valor global pode chegar a impressionantes R$ 1,2 bilhão.
Falhas apontadas pelo TCE
De acordo com o relator do processo, a análise inicial identificou falhas na condução da concorrência pública, incluindo a ausência de justificativas técnicas individualizadas e documentação detalhada exigida por lei. A preocupação central do TCE é com o risco de prejuízo aos cofres públicos diante da falta de transparência.
Apesar da suspensão dos pagamentos, a decisão não paralisa a execução dos contratos já firmados, nem impede que o governo continue a veicular campanhas consideradas urgentes ou essenciais. A medida vale exclusivamente para novos pagamentos enquanto a auditoria estiver em andamento.
Auditoria em curso
O TCE abriu uma auditoria especial para apurar o processo licitatório, os contratos assinados e os serviços prestados. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 60 dias. Com base nesse relatório, a Primeira Câmara decidirá se mantém ou revoga de forma definitiva a suspensão.
Governo prepara reação
Em nota, o Governo de Pernambuco informou que o processo seguiu padrões técnicos e legais, e que recorrerá da decisão junto ao próprio TCE. A equipe da Secretaria de Comunicação Social defende que o modelo adotado se inspira em práticas já utilizadas em esferas federais, com ampla competitividade entre as agências.
Repercussão e próximos passos
A suspensão dos pagamentos chama atenção não apenas pelo alto valor envolvido, mas também pelo momento político, já que o uso de verba publicitária é historicamente sensível em anos pré-eleitorais. Enquanto isso, cresce a expectativa sobre o resultado da auditoria e a posição final do Tribunal de Contas.
A paisagem às margens do Rio Pina está passando por uma transformação. A Prefeitura do Recife está implantando um parque linear no local onde antes existiam palafitas e habitações precárias, beneficiando diretamente cerca de 12 mil moradores de seis comunidades da Zona Sul da cidade. Com um investimento de R$ 29 milhões, a obra vai levar infraestrutura, mobilidade, lazer e dignidade à população da região. Na manhã desta quinta-feira (26), o prefeito João Campos vistoriou o andamento dos trabalhos.
“Foram retiradas 417 palafitas e as famílias que antes viviam aqui, estão morando no habitacional do Encanta Moça. Agora, esse espaço vai virar uma área pública de qualidade para ser usada por todas as pessoas dessa área e da cidade em geral. Estamos falando de uma urbanização de 900 metros que está sendo feita só nessa primeira etapa, com quase R$ 20 milhões em investimentos e equipamento público sendo construído”, explicou o prefeito. “Vai ter tanto uma via de acesso na margem do rio, como também ferramentas de lazer e de prática esportiva. Isso é muito importante, pegar uma área que estava sendo utilizada para moradia inadequada, dar habitação de verdade às pessoas e também garantir a urbanização para o remanescente dessa área. O projeto completo tem quase 2 km de extensão”, disse João.
O projeto foi desenvolvido em diálogo com os moradores e abrange a Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) Encanta Moça/Pina, que compreende as comunidades de Areinha, Encanta Moça, Bode I e II, Beira Rio/Pina e Jardim Beira Rio. A intervenção contempla serviços de terraplenagem, drenagem, pavimentação, sinalização, iluminação pública, paisagismo e acessibilidade, promovendo um novo cenário urbano para a região.
A maior parte das famílias que viviam sobre palafitas foram transferidas, desde dezembro de 2023, para os conjuntos habitacionais Encanta Moça 1 e 2, localizados nas proximidades. A desocupação da área abriu caminho para a implantação do parque, cujas obras estão sendo executadas por etapas.
Nesta primeira fase, os serviços se concentram no trecho que vai da Comunidade Jardim Beira Rio até a Vila Icapuí. As obras foram iniciadas em maio do ano passado e têm conclusão prevista para 2026. Com aproximadamente um quilômetro de extensão, o parque linear contará com pista de cooper de 840 metros, ciclovia de 668 metros, parques infantis, áreas para piquenique e contemplação, academia ao ar livre, quiosques, píeres, espaço de leitura e estacionamento.
MAIS INVESTIMENTOS NO PINA – Ao todo, a Prefeitura do Recife está investindo R$ 223,2 milhões na região do Pina. Já foram entregues os habitacionais Encanta Moça 1 e 2, o Compaz Leda Alves e uma passarela transformada em biblioteca. Atualmente, seguem em execução as obras do Parque Eduardo Campos e de uma nova creche. Mais de 170 mil pessoas serão beneficiadas diretamente.
A Diretoria Executiva da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) se reuniu na ultima segunda-feira, 30 de junho, para avaliar o 8º Congresso da entidade, iniciar o planejamento do próximo congresso — previsto para o final de março ou início de abril de 2026 — e discutir temas prioritários para os municípios, como segurança pública, regimes próprios de previdência e a situação da Compesa.
No encontro, os diretores fizeram uma avaliação do congresso passado e já debateram datas e formatos para a próxima edição, com a expectativa de ampliar a participação e fortalecer o diálogo com as gestões municipais. A pauta de segurança também ganhou destaque, com a necessidade de a Amupe aprofundar o debate e definir um posicionamento que contribua com políticas públicas para o tema.
Outro ponto debatido foi a preocupação com os municípios que possuem regimes próprios de previdência, apontando para a necessidade de mobilizar orientações técnicas e promover discussões específicas. Já sobre a Compesa, o encaminhamento é que o assunto avance nas reuniões do MRAE — que reúne as Microregiões de Águas e Esgoto — marcadas para esta terça-feira (1º), com encontros no Sertão pela manhã e na Região Metropolitana e Agreste à tarde.
“Esses temas mostram a responsabilidade da Amupe em defender os interesses dos municípios de forma integrada. Seguiremos unidos para construir soluções conjuntas, fortalecendo cada gestão e garantindo melhores condições de trabalho para os gestores municipais”, afirmou o presidente da Amupe, Marcelo Gouveia.
Um projeto de lei enviado à Câmara de Vereadores de Cupira pelo prefeito Eduardo da Sílva tem causado debate entre parlamentares e a população. O motivo: a autorização para que o município contraia um empréstimo de até R$ 39 milhões junto ao Banco do Brasil.
Segundo o texto, os recursos seriam destinados a áreas como infraestrutura, saúde, educação, cultura, esporte e aquisição de equipamentos. Porém, o projeto não detalha como esse dinheiro será usado, o que gerou críticas por parte da oposição.
“O projeto é genérico demais. Não diz onde vai cada centavo, nem apresenta cronograma de execução ou estimativa de impacto nas contas do município. É, na prática, um cheque em branco”, afirma o vereador Neto Carneiro, que apresentou uma emenda ao projeto exigindo transparência.
A emenda aditiva propõe que, antes da contratação de cada operação de crédito, o Executivo envie à Câmara informações como metas físicas e financeiras, secretaria responsável, contrapartida do município, cronograma e comprovação da capacidade de pagamento. A proposta também determina que cada empréstimo só possa ser feito após uma nova autorização específica da Câmara.
A polêmica aumentou depois que o prefeito passou a usar como principal argumento a pavimentação de uma estrada que liga a cidade à zona rural, sugerindo que a oposição estaria “atrapalhando o desenvolvimento”.
A oposição, por outro lado, rebate: “Ninguém é contra a estrada. Mas prometer obra sem planejamento e empurrar uma dívida milionária no colo do povo é irresponsabilidade”, afirma o vereador.
O projeto ainda está em tramitação e deve ser votado nas próximas sessões da Câmara. O tema tem mobilizado moradores e lideranças locais, que cobram mais clareza, diálogo e responsabilidade na condução do orçamento público.
Cerca de 6,5 milhões de contribuintes que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2025 nas primeiras semanas do prazo acertarão as contas com o Leão. Nesta segunda-feira (30), a Receita Federal libera o segundo dos cinco lotes de restituição deste ano, o maior da história em número de contribuintes e em valor. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.
Ao todo, 6.545.322 contribuintes receberão R$ 11 bilhões. Todo o valor, informou o Fisco, irá para contribuintes com prioridade no reembolso.
As restituições estão distribuídas da seguinte forma:
4.764.634 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e/ou optaram simultaneamente por receber a restituição via Pix;
1.044.585 contribuintes de 60 a 79 anos;
496.650 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
148.090 contribuintes acima de 80 anos;
91.363 contribuintes com deficiência física ou mental ou doença grave.
Embora não tenham prioridade por lei, os contribuintes que usaram dois procedimentos em conjunto, pré-preenchida e Pix, passaram a ter prioridade no recebimento da restituição neste ano. Neste lote, não haverá pagamento a contribuintes sem prioridade.
Liberada no último dia 23 a consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.
O pagamento será feito na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC.Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.
O Programa Escola que Protege (ProEP) teve 100% de adesão das redes de ensino estaduais do Brasil. O programa é uma estratégia nacional que articula ações pedagógicas, formação continuada de profissionais da educação, apoio psicossocial, valorização da diversidade e fomento às práticas restaurativas e à cultura de paz. O ProEP busca promover um ambiente escolar seguro, respeitoso e inclusivo em todo o país, por meio de ações articuladas de prevenção, enfrentamento e resposta à violência nas escolas.
O prazo para adesão foi encerrado no último dia 25 de junho, após ter sido prorrogado pelo Ministério da Educação (MEC), para que as secretarias municipais de educação que ainda não haviam aderido ao ProEP pudessem garantir esse apoio técnico e financeiro no enfrentamento das violências nas escolas.
De acordo com o levantamento realizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), que coordena o ProEP no MEC, o programa teve a adesão das 27 unidades da federação. Seis estados tiveram 100% de adesão dos seus municípios: Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Os dados por região e estado mostraram que o Nordeste teve a adesão de 96,99% dos municípios, seguido pelo Norte com 91,59%, o Sudeste com 77,59%, o Sul com 74,91% e o Centro-Oeste com 59,75%.
Em breve, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC iniciará a governança de implementação do programa e a divulgação do documento orientador de implementação para estados e municípios e demais materiais de apoio.
Material de apoio
O MEC conta com materiais de apoio para orientar as redes de educação e as escolas sobre como enfrentar os casos de bullying e cyberbullying. Na página do Programa Escola que Protege, estão disponíveis as publicações “Bullying e convivência escolar: entendendo os fenômenos e os caminhos para uma cultura de paz”; “Protocolo de enfrentamento do bullying: como a escola pode agir?”; e o “Guia rápido sobre como agir em casos de bullying e cyberbullying na escola”.
Também estão publicadas cartilhas, boletins técnicos com dados sobre violência nas escolas, bullying e cyberbullying, notas técnicas, entre outros materiais orientadores.
Saiba mais sobre o ProEP
A adesão voluntária ao ProEP é condição fundamental para que as iniciativas previstas sejam implementadas de forma capilarizada e sensível às realidades locais, pois são estruturadas a partir da colaboração entre os entes federativos. O ProEP incentiva a elaboração de planos territoriais intersetoriais de prevenção e resposta e atua no apoio à reconstrução da comunidade escolar em casos de violência extrema.
A iniciativa integra o Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Snave), que apoia as redes de ensino e qualifica as respostas institucionais frente às diversas expressões de violência no ambiente escolar. O ProEP oferece apoio técnico e financeiro, formações, materiais pedagógicos e assessoramento em situações de violência extrema, visando fortalecer a segurança, a equidade e a cultura de paz nas escolas.
O MEC coordena nacionalmente o ProEP, garantindo assistência técnica e financeira, promovendo formações e apoiando ações intersetoriais em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Aos entes que aderirem ao programa, caberá o compromisso de construir e executar planos de enfrentamento, nomear equipes responsáveis, mobilizar as redes escolares e participar da governança interfederativa.
Quem está fora do balancê recifense quer entrar e quem está dentro não sai. Até domingo (29), derradeiro dia de festa do ciclo junino promovido pela Prefeitura do Recife, tem muito mais arrasta-pé garantido na cidade da música e do São João mais autêntico do Nordeste. Ao todo, mais 158 atrações embalarão oito arraiais espalhados pela cidade nos últimos cinco dias de festa.
Além do Sítio Trindade e da Rio Branco, palcos cativos da festa desde o último dia 12 de junho, o último final de semana da programação junina recifense vai tirar para dançar também o Pátio de São Pedro e mais cinco bairros: Bongi, Ibura, Poço da Panela, Vila Tamandaré e Brasília Teimosa.
Entre os artistas que farão a poeira subir e o suor descer estão Maciel Melo e Jorge de Altinho, Forró na Caixa e Mestre Ambrósio, Josildo Sá e Fulô de Mandacaru, Adiel luna e Laís Senna, Siba e a Fuloresta, Maciel Salu, Lia de Itamaracá, Cascabulho, Jorge du Peixe cantando Luiz Gonzaga e Anastácia, entre muitas outras atrações para todas as idades.
Sítio Trindade
A festa em devoção ao padroeiro dos pescadores, último santo do altar junino, começa com o Festival de Quadrilhas do Recife, no Sítio Trindade. A programação, realizada pela Liga Independente das Quadrilhas Juninas do Recife, nas noites de hoje e amanhã (25 e 26), a partir das 19h, é um projeto viabilizado com recursos do Sistema de Incentivo Cultural (SIC) e contará com a participação de 16 grupos, entre os vencedores dos concursos municipais, como a Lumiar e a Matutinho Dançante.
A partir de sexta-feira (27), o Sítio volta a se encher de forró, com mais 40 atrações no palco principal e na sala de reboco. Neste último fim de semana, o arrasta-pezinho também está garantido, com 10 atrações para o público infantil no sábado e no domingo, das 15h às 21h, no pavilhão das quadrilhas.
O palco principal ainda haverá de garantir muita emoção as mais genuínas alegrias juninas, com apresentações de grandes nomes como Nádia Maia e Maciel Melo, Forró na Caixa e Mestre Ambrósio, Mini Rock, Ilana Ventura, Josildo Sá, A Bandinha e Turma da Irahzinha.
Rio Branco
Na Rio Branco, a festa recomeça amanhã (26) e segue animada, com mais 27 atrações convidando públicos de todas as idades a arrastar pé na via mais junina, colorida e enfeitada da capital. Coco do Mestre Biu, Quadrilha Junina Origem Nordestina, Assisão, Cavalo Marinho Boi Pintado, Lais Senna, Daniel Gonzaga e Tio Bruninho, entre muitos outros artistas, farão os derradeiros shows por lá.
Pátio de São Pedro
No pátio que leva o nome do padroeiro do último santo do altar junino, a programação também começa amanhã (26), com a realização da 14ª edição da Festa do Fogo, evento organizado pela Rede de Articulação Caminhada dos Terreiros de Pernambuco.
A celebração dedicada a Xangô, primeira divindade do candomblé cultuada em solo brasileiro, acontece das 18h às 22h, com cânticos e rezas, roda ao redor da fogueira para o rei SÀNGÓ, celebração e distribuição de comida votiva.
Na sexta-feira (27), a festa em honra e graça ao padroeiro dos pescadores segue caprichada, com shows de Ciranda Imperial, Caju e Castanha, Maciel Salu, Lia de Itamaracá e Banda Corujinha e seus Tangarás.
No dia 28, mais cinco atrações: Ciranda Mimosa, Tonfil, Cascabulho, Maciel Melo e Jorge du Peixe, que apresentará o repertório do disco Baião Granfino, só com releituras dos clássicos juninos do mestre Luiz Gonzaga.
No derradeiro dia 29, o Coco dos Pretos, Nailson Vieira, Fim de Feira e Anastácia convidarão o Recife a celebrar o aniversário de nove anos da Frei Caneca FM, rádio pública criada por lei para dar voz ao Recife, suas gentes, tradições e manifestações culturais.
Polos descentralizados
Entre sexta (27) e domingo (29), o balancê devotado a São Pedro alcança mais cinco bairros: Vila Tamandaré, Poço da Panela, Ibura e Bongi e Brasília Teimosa, que celebrarão dois dias de festa, com 5 a 6 shows e apresentações por noite.
Ao todo, 61 atrações irão espalhar forró, coco, cavalo marinho e o balancê das quadrilhas pelos arraiais descentralizados, convidando o Recife a celebrar na porta de casa desde a ancestralidade da música de Siba e a Fuloresta e das Netas de Selma até os clássicos para suar o cangote de Petrúcio Amorim, Regente Joaquim e dos homenageados Novinho da Paraíba e Banda de Pau e Corda, passando ainda pela música contemporânea e autoral que desponta de Pernambuco para o mundo de Martins e pelo mais autêntico e cremoso brega dos Neiffs e da Banda Kitara.
A taxa de desocupação no Brasil para o trimestre de março a maio de 2025 foi de 6,2%. O índice caiu 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (6,8%). Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 1,1 ponto percentual e chegou ao menor patamar para o mês em 13 anos. A massa de rendimento dos trabalhadores atingiu volume recorde no período, ao crescer 1,8% no trimestre e 5,8% em um ano.
O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também atingiu patamar recorde (39,8 milhões), registrando estabilidade (0,8%) em relação ao trimestre anterior e crescendo 3,7% ante igual trimestre do ano passado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pnad Contínua Mensal, divulgada nesta sexta-feira (27/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Outro destaque foi a forte queda da quantidade de desalentados, de 10,6% comparada ao trimestre encerrado em abril, e de 13,1% ante o mesmo período de 2024. O desalento ocorre quando a pessoa deixa de procurar trabalho por falta de perspectiva de conseguir, ou quando não tem condições, por exemplo, por não ter recursos.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) ficou em 14,9%, caindo 0,8 ponto na comparação com o trimestre anterior (15,7%). Frente ao mesmo trimestre de 2024 também houve queda, de 1,9 ponto.
De março a maio de 2025, cerca de 6,8 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. No confronto com o trimestre móvel anterior (dezembro de 2024 a fevereiro de 2025), no qual 7,5 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador recuou 8,6%, equivalente a menos 644 mil pessoas. Por outro lado, comparado a igual trimestre do ano anterior, quando existiam 7,8 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 12,3%, uma redução de 955 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.
“Os principais responsáveis para a redução expressiva da taxa de desocupação foram o aumento do contingente de ocupados, que cresceu 1,2 milhão de pessoas, naturalmente reduzindo a desocupação, além de taxas de subutilização mais baixas. Assim, semelhante às divulgações anteriores, o mercado de trabalho se mostra aquecido, levando à redução da mão-de-obra mais qualificada disponível e ao aumento de vagas formais”, explica William Kratochwill, analista da pesquisa.
A quantidade de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em maio deste ano era de aproximadamente 103,9 milhões, avanço de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, quando havia no Brasil 101,3 milhões de pessoas ocupadas, ocorreu alta de 2,5% (mais 2,5 milhões de pessoas). O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), por sua vez, atingiu 58,5%, expansão de 0,6 ponto ante o trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (58,0%). Confrontado ao mesmo trimestre do ano anterior (57,6%), esse indicador teve variação positiva de 1 ponto percentual.
A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 37,8%, o que corresponde a 39,3 milhões de trabalhadores informais. Esse índice foi inferior ao verificado tanto no trimestre móvel anterior (38,1%), como no mesmo trimestre de 2024 (38,6%).
A queda na informalidade é consequência da estabilidade do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões), acompanhada da alta de 3,7% do número de trabalhadores por conta própria com CNPJ (mais 249 mil) na comparação trimestral e aumento de 8,4% no confronto anual. Vale ressaltar que o contingente de ocupados com carteira assinada no setor privado foi recorde: 39,8 milhões, resultado estável frente ao trimestre móvel anterior e crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
O contingente de desalentados no trimestre encerrado em maio também merece destaque, sendo de 2,89 milhões, o menor desde 2016. “Essa queda pode ser explicada pela melhoria consistente das condições do mercado de trabalho. O aumento da ocupação gera mais oportunidades, percebidas pelas pessoas que estavam desmotivadas”, observa William.
Grupos econômicos
Dos dez grupamentos de atividade investigados pela Pnad Contínua, apenas Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais registrou crescimento na ocupação frente ao trimestre móvel anterior (dezembro de 2024 a fevereiro de 2025). Os demais não apresentaram variação significativa.
O analista da pesquisa lembra que “esse grupamento possui uma característica peculiar neste trimestre, pois é quando ocorre o início do ano letivo. Consequentemente, é preciso uma estrutura de suporte, com a contratação de professores, ajudantes, cuidadores, cozinheiros e recepcionistas”.
Em relação ao trimestre de março a maio de 2024, cinco grupamentos aumentaram seu contingente de trabalhadores: Indústria Geral (3,9%, ou mais 501 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,4%, ou mais 655 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (7,0%, ou mais 395 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,7%, ou mais 475 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%, ou mais 625 mil pessoas). Em sentido oposto, houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,9%, ou menos 307 mil pessoas).
Rendimento recorde
O rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.457 no trimestre de março a maio de 2025, resultado estável, e registrou crescimento de 3,1% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) atingiu R$ 354,6 bilhões, novo recorde, subindo 1,8% no trimestre, um acréscimo de R$ 6,2 bilhões, e aumentando 5,8% (mais R$ 19,4 bilhões) no ano.
De acordo com William, o maior número de pessoas ocupadas amplia a base de rendimentos: “Como o rendimento médio real permaneceu estável, consequentemente ocorreu aumento da massa de rendimentos, ou seja, a maior massa de rendimentos resultou quase exclusivamente da expansão do volume de ocupados, e não de aumento do rendimento médio”.
Mais sobre a pesquisa
A Pnad Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. Sua amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios, que são visitados a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nessa pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país.
Em função da pandemia de Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de 17 de março de 2020. Em julho de 2021, houve a volta da coleta de forma presencial. É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante.
Consulte os dados da Pnad no Sidra. A próxima divulgação da Pnad Contínua Mensal, referente ao trimestre encerrado em junho, será em 31 de julho.